O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 57/2018, de autoria do poder Executivo, de criação da Guarda Civil Municipal (GCM) de Pederneiras, foi votado e rejeitado em segunda deliberação pela Câmara Municipal.
O prefeito Vicente Minguili lamentou muito a decisão, uma vez que era uma proposta de governo dele e, inclusive, um anseio da população, já que a cidade necessita de mais segurança. “Só na semana passada, o Cemitério e uma escola foram furtados. É realmente uma pena que os vereadores não tenham entendido a importância da Guarda Municipal. Quem perde com isso não é o prefeito, que teve um projeto rejeitado. Quem perde são 45 mil habitantes que teriam 20 homens a mais nas ruas zelando pela segurança de todos”, afirmou Vicente.
O objetivo da criação da GCM era oferecer mais segurança à população, à proteção de bens, serviços, instalações e prédios públicos municipais, preservando o patrimônio público, praças, escolas, eventos, desenvolvendo ações educativas com a comunidade, além de contribuir com as forças policiais do município e dar mais tranquilidade a todos.
Os vereadores, porém, alegaram a questão orçamentária para rejeição do projeto, que teve seis votos contrários, um favorável e uma abstenção, a exemplo do que ocorreu na primeira deliberação, no dia 15 de outubro. Professor Marildo (PSL), Durva (PV), Vartão do Sucatão (PSB), Danilo Alborghetti (PV), Adriano do Postinho (PRP) e Ezequiel Lima (PRP) votaram contra a proposta. Chapéu (PSDB) foi favorável e Regina Barrach (MDB) se absteve.
Para o prefeito, a questão orçamentária seria resolvida com recursos estaduais e federais destinados especificamente para a área da Segurança, não comprometendo os outros setores da prefeitura.
Quanto à implantação da Atividade Delegada, também discutida pelos vereadores que acreditam que esta ação “é mais viável” do que a GCM, o prefeito Vicente explica que são funções diferentes, complementares e que, inclusive, uma não inviabilizaria a outra.