“CIRCUITO CULTSP" da Associação Paulista Amigos da Arte apresenta a peça “Os Mequetrefe”
A Prefeitura de Pederneiras por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo através do “CIRCUITO CULTSP" da Associação Paulista Amigos da Arte apresentará a peça “Os Mequetrefe”.
A peça será apresentada no dia 07 de julho a partir das 15h no Teatro Municipal “Flávio Razuk” , localizado na Rua Prudente de Moraes, S-211, Centro, entrada gratuita e a classificação é livre.
Os Parlapatões se caracterizam por ser um grupo vivo no contexto cultural da cidade de São Paulo, cuja singularidade traz a herança do Circo e do Teatro de Revista, que comenta e faz humor com os acontecimentos enquanto eles acontecem, primordial na crítica de costumes, se valendo disso para buscar um sentido político em sua obra. É um grupo que gira em torno da linguagem circense, do humor provocativo, da dramaturgia própria, do improviso e de elementos populares que trazem uma intensa carga clássica para se atirar na criação constante e presente na vida da cidade e de seus cidadãos.
Quem são os Parlapatões
O grupo Parlapatões surgiu em 1991, ainda com o nome Parlapatões, Patifes & Paspalhões. Trabalham com comédia, circo e teatro. Além de seus espetáculos, mantêm o seu teatro, o Espaço Parlapatões, considerado um marco na revitalização do centro paulistano e o Galpão Parlapatões, espaço de ensaios e centro de treinamento de teatro e circo.
Desde sua inauguração em 2006, o Espaço Parlapatões recebe espetáculos do grupo, bem como de outros grupos e companhias, nacionais e internacionais. Produz e sedia mostras, festivais e eventos, como: Festival de Cenas Cômicas, Festival de Peças de UM MINIUTO, Mostra de Solos, Palhaçada Geral – Encontro Nacional de Palhaços, Concurso de Poesia Falada e a mostra do repertório dos Parlapatões, Sortidos & Variados.
Mais recente, de 2012, o Galpão Parlapatões se caracteriza por ser um centro de treinamento de circo, ensaios de teatro, que tem sido locado por diversas companhias, grupos teatrais, empresas de produção de áudio visual por ser um espaço amplo, com pé direito alto, projetado e equipado para receber esse tipo de atividade.
Os Parlapatões, em parceria com o grupo Pia Fraus, mantiveram de 2006 a 2012, o Circo Roda, com lona própria com capacidade para 720 pessoas, que percorreu mais de 50 cidades em seus 7 anos de existência.
Os Parlapatões idealizaram e produziram, em parceria com a Chaim Produções e J. Leiva Cultura e Esportes, a Festa do Teatro, que em suas três últimas edições distribuiu gratuitamente mais de 100 mil ingressos de peças teatrais para a população paulistana e carioca.
Os Parlapatões sempre se engajaram na construção de políticas públicas para o teatro e o circo. O grupo, marcado por sua atuação no país inteiro, contribuiu no processo de reconstrução da Cooperativa Paulista de Teatro e participou diretamente da realização da I Mostra Brasileira de Teatro de Grupo, promovendo o III Encontro Brasileiro de Teatro de Grupo. Foi um dos grupos articuladores do Movimento Arte Contra a Barbárie que elaborou o Programa de Fomento ao Teatro de São Paulo. Como consequência destas ações foi também um dos gestores do jornal O Sarrafo, que debatia políticas voltadas para a Cultura. É um grupo que tem se caracterizado por gerar a reflexão, o debate estético e político, tanto junto à classe artística quanto junto ao público.
Os Parlapatões participaram ativamente, junto a outros grupos e artistas, da criação da SP Escola de Teatro – Centro de Formação de Artes do Palco, sendo que, atualmente, Raul Barretto coordena o Curso de Humor e Hugo Possolo coordena o Curso de Atuação.
As montagens dos Parlapatões sempre têm uma vertente política, que se consolida no repertório, que se aprofundando na pesquisa cênica e formando novos parâmetros, estabelecem uma relação mais direta entre atuação artística e cidadania, consolidando-se em nossa dramaturgia e na nossa forma atuar, dentro e fora de cena.
O trabalho dos Parlapatões é completamente voltado ao sentido público do Teatro, como diálogo intenso e presencial de questões sociais e políticas de nossa sociedade. Vemos, cada vez mais, que se torna necessário e fundamental possibilitar ao público interagir e manifestar-se diante da obra teatral, para exercermos juntos sua capacidade libertadora.
Sinopse:
Sinopse: Em Os Mequetrefe quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar à hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida. Vivendo situações bem comuns esses cidadãos nada comuns provocam uma série de confusões tão hilárias quanto poéticas.
Da maneira como acordam, passando pelo jeito como se vestem para ir trabalhar, eles encaram essa aventura através do dia de maneira cômica. Depois de acordar, os Dias pegam o ônibus, que irá se transformar em tudo que pode levar gente, seja navio ou trem, para simplesmente irem ao trabalho, e assim manipulam objetos de cena de maneira lúdica, sempre carregados de um humor provocativo. Seja no trabalho, onde todos seus colegas são seres absolutamente estranhos, ou seja, no final do dia, quando a televisão despeja imagens violentas sobre todos, esses palhaços retiram de suas hipérboles sua comicidade e seu lirismo.
CIRCUITO CULTSP promove a difusão cultural descentralizada no estado de São Paulo, por meio da realização de atividades artístico-culturais nos municípios habilitados, com profissionais de comprovada relevância no cenário cultural.