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Expectativa é que Pederneiras volte a arrecadar R$ 15 mi em impostos.
Hidrovia Tietê-Paraná ficou paralisada por dois anos.

Desde a liberação da hidrovia Tietê-Paraná para navegação, após dois anos interditada por causa da estiagem que atingiu a região e baixou o nível do rio, 1.200 vagas de emprego foram abertas na região Centro-Oeste Paulista. No porto intermodal de Pederneiras (SP), que recebe as cargas das barcaças e coloca nos trens para Santos, muitas delas já foram ocupadas. Para a cidade a expectativa é voltar a arrecadar R$ 15 milhões em impostos por ano.

Da reabertura da hidrovia até agora pelo menos seis comboios já estão transportando produtos pelo Rio Tietê. Uma média de 30 mil toneladas de grãos. O trecho paulista ficou interditado depois que barcaças encalharam. Foram quase dois anos de paralisação, até que a chuva veio, recuperou o nível do rio e aumentou o calado, que é a profundidade seguira para a navegação.

Com a paralisação, foram  quase 1.600 demissões entre empregos diretos e indiretos. Só no Porto Intermodal de Pederneiras cerca de 500 trabalhadores foram demitidos. Os empresários do setor tiveram um prejuízo de quase R$ 1 bilhão, mas o cenário está mudando, afirma o vice-presidente do Sindasp (Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial de São Paulo), Luízio Rocha. “Houve aumento de 30%. A gente vai fazer em torno de 6 toneladas em 2016.”

Além dos empregos, Pederneiras espera melhorar a arrecadação de impostos da cidade. A paralisação da hidrovia gerou um prejuízo de quase R$ 30 milhões, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Espero que compense agora com o aumento do volume de cargas, a expectativa é de aumento”, acredita o secretário do desenvolvimento econômico de Pederneiras Juarez Solana de Freitas.

Créditos: matéria do Portal G1 Bauru e Marília publicada no dia 18/02/2016.