Se hoje em dia, as reclamações em relação aos atendimentos no Pronto Socorro da Santa Casa já são recorrentes, imagine se de repente o valor da verba investido mensalmente fosse reduzido a menos da metade. Pois é isso que iria acontecer caso a administração do novo prefeito, Vicente Minguili, não descobrisse uma falha no convênio que será aplicado neste ano e foi definido e assinado entre a prefeitura e o hospital ainda na gestão passada, no dia 28 de dezembro de 2016.
"Esta primeira semana de governo foi realmente para nos inteirarmos das situações e, quando nos deparamos com o convênio da Santa Casa levamos um susto", explicou o prefeito Vicente Minguili e completou: "a Santa Casa sempre foi prioridade pra nós e não vamos aceitar que, por causa de política, o Pronto Socorro seja fechado".
Diante da situação, o prefeito convidou para uma reunião o provedor da Santa Casa, Herbert Viegas, a diretora administrativa Maria Cristina Rosela Romano e o membro da mesa administrativa José Cláudio Granja.
Questionados sobre o caso, a diretora administrativa assumiu que realmente "houve uma falha em não se colocar no plano de trabalho uma renegociação de valores" e o provedor afirmou: "se houve intenção de fechar, não foi a nossa".
Diante do impasse, após os esclarecimentos, a administração municipal propôs à Santa Casa uma adequação no plano de trabalho e cronograma de desembolso, para que o Pronto socorro não fique desfalcado durante este ano e continue os atendimentos.
A Irmandade da Santa Casa se comprometeu a, no prazo de 10 dias, apresentar à prefeitura toda a documentação e comprovantes de gastos referentes aos repasses efetuados pelo município.
Apresentados esses documentos, a prefeitura analisará a questão e convocará nova reunião para definir futuros repasses financeiros à entidade e outras alternativas cabíveis. "O que não podemos admitir é que por causa de política, nossa população sofra".