Nesses últimos dias do ano de 2018, duas escolas municipais de Pederneiras foram invadidas e foram vítimas de vandalismo em diferentes regiões da cidade, uma na região central e outra no bairro Cidade Nova, causando prejuízo aos cofres públicos e insegurança à população.
Eliazar Braga
Na madrugada do dia 27 de dezembro, o ato ocorreu na EMEF Eliazar Braga, onde os vândalos entraram no banheiro dos funcionários e na casa de gás, usaram os dois extintores localizados no pátio da escola e no refeitório, espalhando o conteúdo por todo o local, causando baderna e sujeira. Também forçaram portas e fechaduras, mas sem obter sucesso.
Monsenhor Celso
Na madrugada do dia 31 de dezembro, a vítima foi a EMEF Monsenhor Celso, localizada no bairro Cidade Nova. Segundo a secretária municipal de Educação, Fernanda Fabri, arrombaram a porta do refeitório, levaram todas as lâmpadas, tentaram invadir a sala de informática e tentaram levar a antena parabólica, cortando todos os cabos, além de quebrar o interfone. Também foram danificadas grades, porta de blindex e fechaduras.
Insegurança
Esta não é a primeira vez que casos como esses ocorrem no município, danificando prédios públicos. Por conta desta situação, no ano passado, o Executivo enviou à Câmara Municipal um projeto de Lei para criação da Guarda Civil Municipal, que tem como uma de suas principais funções zelar pelo patrimônio público. O projeto, porém, foi rejeitado pelos vereadores. “Infelizmente, a criação da Guarda está cada vez mais evidente e necessária em nossa cidade. Por isso, este ano, voltaremos a falar com os vereadores sobre este assunto, pois a segurança em nosso município é fator primordial e, junto com a Polícia Militar e a atividade delegada, a Guarda Municipal seria uma grande salto nesta área”, afirmou o prefeito Vicente Minguili.