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OUT
20
20 OUT 2017
Crise hídrica ameaça funcionamento da hidrovia
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Prefeito Vicente Minguili e empresários do setor se reuniram em Brasília para resolver a situação

 

 

A pedido do prefeito de Pederneiras, Vicente Minguili, representantes do setores elétrico e de navegação e poderes público federal, estadual (SP) e municipal se reuniram na ANA – Agência Nacional de Águas, nesta semana, para tratar de uma situação que vem gerando preocupação para o setor hidroviário, já que uma orientação da ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico previa o rebaixamento do nível do lago da UHE de Ilha Solteira, impossibilitando a navegação na hidrovia.

A proposta do ONS é de uma flexibilização da atual cota mínima de 325,40 metros para 324,80 m, no lago. “Por causa da falta de chuva, existe uma redução normal da quantidade de água nos reservatórios. Nós entendemos isso. O problema é que essa flexibilização proposta pelo ONS impediria nossas atividades porque o que chamamos de ‘redução de calado’ inviabiliza as empresas de navegar”, explicou Edson Palmesan, presidente do Sindasp - Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo.

O Objetivo do Operador Nacional do Sistema Elétrico é garantir a governabilidade nas cabeceiras das bacias formadoras do rio Paraná (rios Paranaíba e Grande) até a chegada do período úmido no Sudeste, que está atrasado e as expectativas de chuvas para as próximas semanas, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), não são de normalização das precipitações aos níveis médios sazonais.

Mas para os representantes do setor de navegação a cota proposta pelo ONS inviabiliza a navegação na hidrovia Tietê-Paraná, que já permaneceu fechada por 20 meses durante a crise hídrica de 2014/2015. “Durante a crise passada já tivemos um prejuízo direto de mais de R$ 200 milhões. Não podemos passar por isso novamente. Temos também os custos indiretos, que são todas as atividades relacionadas à hidrovia, ou seja, todos os fornecedores param de fornecer, as prefeituras perdem arrecadação, perdemos os treinamentos que formam as tripulações, sem contar a perda da credibilidade”, afirmou Luiz Fernando Horta, representante da Fenavega - Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária.

Intervenção - Para resolver o problema, o prefeito de Pederneiras, Vicente Minguili, procurou a Chefia de Assuntos Federativos da Presidência da República e solicitou que uma reunião fosse marcada para discutir o caso. “O fato de o prefeito intervir nesta questão foi de fundamental importância e possibilitou com que já tenhamos um primeiro resultado positivo”, afirmou o chefe de Assuntos Federativos, Du Altimari.

“Nossa intenção foi reunir todos os segmentos para procurar outras alternativas para não rebaixar o lago, que é muito importante para a hidrovia Tietê-Paraná”, explicou o prefeito Vicente. E completou: “não podemos permitir que a credibilidade no modal seja prejudicada. Vamos lutar com todas as forças para que isso não ocorra e para que se encontre outra saída. O porto intermodal de Pederneiras é de extrema importância para a nossa cidade e para todo o estado de São Paulo”.

Para Joaquim Gondim, superintendente de operações da ANA – Agência Nacional de Águas, em Brasília, onde a reunião foi realizada, “é muito importante não só que a reunião aconteça, mas principalmente que ela tenha representatividade, para que todos possam ter voz e, em uma situação de crise, os ajustes possam ser feitos e os prejuízos minimizados para todos os setores”.

Primeiro passo – Com esta reunião, o primeiro passo para resolver a questão foi dado com sucesso, já que o ONS concordou em manter a cota de 325,40 metros até 31 de outubro, quando uma nova reunião será realizada, também em Brasília, para se tomar uma decisão definitiva.

Participaram da reunião desta semana representantes da ANA – Agência Nacional de Águas, Ministério do Transportes, Ministério de Minas e Energia, Fenavega – Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária, Sindasp – Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo, empresários dos estados de São Paulo e de Goiás, Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Marinha do Brasil, ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico, Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, entre outras entidades.

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